Brado de amor


A insegurança de toda nossa humilde caminhada neste óvulo imenso chamado Terra se concentra em um único ponto em determinadas horas do dia. Inacreditavelmente este ponto vem a ser EU, quando me flagro pensando em você. Como pode um simples mortal filho de Adão ser incumbido de tamanha tarefa. Entre os querubins teu nome é poesia, entre mortais teu coração é puro como o da corsa. Como a mãe de João, és detentora de um nome divino. Entre o perfume da flor e o doce do mel eu caminho agora que te encontrei. Em meio aos mais inusitados versos de amor que já provei, tu és com certeza a obra prima, o Nobel do amor e Afrodite das musas. Choram as Náiades frente teu sorriso e de inveja as Dríades não mais cantam suas líricas maravilhosas. No lago sereno e límpido que agora habita em meu peito, ressoa quase exaustivamente o eco de teu beijo. Teus braços são meu castelo e teu coração meu refugio. Como cavaleiro errante da ordem de Quixote, prossigo travando batalhas com gigantes ilusórios para novamente retornar a ti, bela entre as estrelas e irmã serena da lua.

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