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Mostrando postagens de março, 2009

Pensadores

Agostinho foi a Roma. Para falar com São João. Já que Sigmund se servia De Shakespeare no saguão. Restou ao senhor Skinner, Desvendar esta questão. O que pensaria Watson, Desta tal cognição?

Homeostase

Ouvi o sussurro do inverno soprando em meus umbrais, e todo aquele lamento recordou-me daquele soneto que há tempos não ouço mais. Havia a bela donzela e o vinho rosado corpulento, havia um sorriso singelo, lagrimas, musicas e lábios sedentos. Sussurrei ao ouvido invernal um sopro de lamento, e naqueles fúnebres umbrais recordei-me daqueles tempos. A pele era clara e sedosa tão bela quanto as estrelas, seus olhos eram como a lua e eu arrogância e tristezas. Quão linda era a noite no outono que por azar nunca chegou, e quão doce era o perfume daquela que não o provou. Passou o inverno lamurioso como um sussurro pelos umbrais do tempo, tímido fraco e nulo se tornava o meu lamento. Triste chorei sozinho para as estrelas e para escuridão, erradicada esta a arrogância e esquecida a paixão. Não havia mais o sabor do vinho nem mesmo a linda donzela, singelo sorriso não havia, apenas solidão, a solidão de uma cela. Contudo o Sol surgiu, trazendo a rainha primavera e logo voltei a sorrir ao lad

Caricaturesco

Em meio ao verde bambuzal que ao vento sibilava, jazia uma porta branca misteriosamente deitada. Os faunos evitavam aquele local devido às estranhas vibrações que dali provinha. Nenhum dos seres da floresta conhecia para qual paradeiro guiava o enigmático portal. Apenas um menino de cabelos escuros e olhos de lobo é que ousava se aproximar daquele assombroso monumento. Este jovem aparecia sempre no final da tarde após as chuvas de verão e trazia consigo um molho de chaves que utilizava insistentemente na fechadura enferrujada. Diziam os elfos que se chamava Demian e tinha o poder de tudo questionar, contudo entre as Náiades era evocado como Lane pois entre elas passava horas sem fim, assim como Dionísio. Ninguém conhecia seus planos, muito menos seus pensamentos e todos que buscavam compreende-los davam de ombros. Quando caminhava entre os gnomos, não lhes dava trela e viajava em um pensamento desvairado e sem razão para a fútil realidade. Nas noites tristes ou contemplativas o pequeno