Dança de Tânatos

Vou lhe ensinar uma dança.
Uma dança jocosa e sedenta.
Dança de gana, de fibra e de força.
Dança mal quista que o sabor te arranca.
Quem baila não sente o ritmo alheio.
Quem baila somente seu ego sorve.
No fim apenas agoniza o resulto.
Dança mal quista dos muros urbanos.
Não baile este ritmo se planejas viver.
Pois não viveras, afinal bailaras.
Então te acharas dono do ritmo encantado.
Contudo tua vida dançou, na bailada execrável.
Basta apenas dares ouvido ao lunático.
A musica milenar que engana os ouvidos.
Gira, gira e gira no ar.
Cuidado com esta melodia, melodia de azar.
Aconselho-te a teus ouvidos treinar.
Não de atenção, não te pões a dançar.
Pois ladra o cão na calor da calunia.
O embebeda o sangue aquele que ousar.
Não proves, não proves a maldade cantante.
Viva a Zoé, a Zoé abundante.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Caricaturesco

Desvia teus olhos. Ensaios de “Uma carta a espécie humana”

Alvor Terra de fábulas.