Sombras


Existe um lugar para onde fogem as maldições.
Os cães ladram o seu nome.
Todos sussurram este esconderijo.
É assim que os avôs assustam seus netos.
No norte encontra-rás este horizonte.

Nas fúnebres notas deste ritmo execrável, esta a ruína de pobres almas.
Não sabe-se o motivo da existência daquela morada.
Alguns afirmam que ela somente existe como desafio aos bons costumes.
Mas eu sei o que ocorreu naquele carcere.

Mães, cuidem de seus filhos.
Conselhos afloram a sabedoria.
Agora voltarei para a velha capela, em meio as folhas secas de outono.
Onde descansa o sossego e o vento lamenta o passado saudoso.

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