Pandora

O silencio cadavérico do meu orgulho,
Resplandece a falácia do ser.
A falcatrua que toleramos com um mero sorriso e que titubeamos em desnudar.
Sim meus caros espectadores, a inebriante alteração dos sentidos.
É esta que lhes jogo na face e estampo na caricatura.
Cabe a ti aturar-me em meio ao porre de palavras melindrosas.
A caso cansardes, não calo, prossigo. Que fazes? Viras a pagina?
Não ligo, continua o silencio do monologo jocoso.
A chuva de idéias percorre lares, fronteiras e subjetividades. Vai ainda mais adiante, no mais longínquo que possa chegar o pensamento humano. È de fato digna de atenção, afinal transita pela peneira divina que cede seus ouvidos a um pouco de tudo. A conhecida onipresença.
Talvez te edifique, talvez te perturbe, é certo contudo que te desnude. Estas singelas silabas sopradas no vento.
Ponderai mais um pouco neste recanto da loucura, onde habitam Kegel e Müller. Onde brotam uvas e colhessem idéias.
Persiste no ouvir, persiste desbravador do saber. Corrigi o cansado e indaga o oprimido. Não te apiedes do incauto escritor, não lhe de gloria, afinal com certeza não as merece senão aquele que as recebe.

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